quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pra mim.

Quero berrar, gritar, exaltar pro mundo todas as flechadas que eu tomei no meu coração nesses últimos tempos.
Não aguento mais me sentir fraco, me sentir sem força pra fazer e realizar o que eu realmente desejo, não aguento ficar olhando pros lados e ver que alí se encontra, perto, e ao mesmo tempo distante, a felicidade.
Provavelmente, quem sabe como eu estou agora deve estar pensando que é um exagero pra quem quebrou o tornozelo e vai ficar sem andar por uns tempos. P'ras pessoas que pensaram nisso, podem tirar essa idéia da cabeça, pois não tem nada a ver com o meu pé dessa vez.
Lembro me muito bem de que durante uma boa parte da minha vida, eu não conseguia chorar, por diversas coisas que passei e consegui ter uma, não muito agradável, frieza de sentimentos. Até o ano passado eu continuava achando que eu ainda não chorava por vestígios desses acontecimentos na minha memória. Mas nesses últimos dias, acho que minha concepção mudou um pouco.
Provavelmente, aquelas pessoas que eu havia encontrado começaram a se tornar um apoio meu. E começaram a me fazer uma pessoa feliz, mesmo com as lembranças ainda na minha cabeça. Eu comecei a contruir amizades que se tornariam indispensáveis pra mim, e as mais perfeitas possíveis. Fazia de tudo pra continuar amigo daqueles que conseguiram me reerguer. Aqueles que conseguem trazer um sorriso verdadeiro pro rosto da gente são pra sempre guardados no nosso coração, e sempre queremos o bem deles. E como todos eram muito espalhados, não se conheciam, eu queria poder ter um momento de encontro com todos. Queria que todos pudessem ter a oportunidade que eu tive de poder ter esses amigos.
Esses foram os dias mais felizes da minha vida.
Quando você constrói uma casa, um prédio, um templo, o que for, primeiro se começa com o sustendo do todo (Ignorando, obviamente, os passos da planejação e esquematização). E em seguida, constrói o resto, as paredes, teto, e vai complementando e foda-se, você entendeu o ponto.
E aí chega o governo e fala que você tem feito coisas ruins com ele, feito coisas que você não fez, mas não diz as coisas que ele deveria ter feito e não fez. E sem falar nenhuma palavra com você, ele demoli sua construção. Destruindo todos os seus sustentos, todos os seus apoios... As suas paredes e tetos. Aquilo que você demorou pra construir foi destruído. Mas o governo era de seu partido. E você não fica irritado com ele. Não consegue ficar, pois o governo, também havia te ajudado a contruir aquela construção. E em seguida, o governo refaz aquela sua construição, igual, porém em outro solo. O solo que não te pertencia, solo que não era seu. O solo que não te pertence onde sua entrada é vetada.

Você não consegue esquecer nada daquela construção, mas sabe que, apesar de tudo, tem que seguir e fazer outra. Mas ao olhar pra trás, e ver que tudo foi em vão, não resta muitas forças e credibilidade pra começar do zero outra desventura. Olhando o terreno onde sua entrada é vetada, sua linda contrução, com seus maravilhosos apoios, perfeitas sustentações, paredes e tetos impecáveis e um regido por um governo de dar inveja.

só pra guardar meu ex profile

Gosto de dissertar sobre acontecimentos marcantes, contando metículos detalhes, mas, pra isso acontecer, o fato deve ser bastante memorável. O uso de sinônimos faz com que eu pareça mais inteligente, mas é de fachada, qualquer um que lê um pouco sabe fingir ser uma pessoa culta. Nunca gostei de um "Quem sou eu" longo, mas é legal ficar escrevendo coisas sem sentido, tipo quando te perguntam que horas são e você fala que oração é na igreja. Estou escutando The Beatles nesse momento, mas não quer dizer que sou fanzinho deles ou que sou um epic-poser-dosed-gay-vicous fan. É legal o som. Som é legal em si, e isso me leva pra música, o que bastante legal. Sabe o que é legal também? Filme. Filmes são uma maravilha. Mas não vejo bastante filmes, e tenho cara-de-pau de querer fazer mesmo assim uma faculdade de cinema (isso se eu não for pra arquitetura ou engenharia civil). Eu tenho uma tara sadomazoquista por fazer filmes, seja editar, escrever roteiros ou dirigir. Os três são a perfeição. Não gosto muito de atuar, mas dizem que sou bom nisso. Não ponho fé. Falando em não ponho fé, não tenho fé em nada. Isso é meio triste, mas acredito naquilo que vejo e toco. É tão desencorajador você não ter algo em que se apoiar e falar "se eu for um bom menino vou pro céu!". Tento ser legal com as pessoas pra elas serem legais comigo e não ter problemas com ninguém, e não pra não ir pro inferno e ter um chifrudo comendo meu rabo. Não controlo o que falo, gosto de falar o que vem na minha cabeça e ninguém gosta disso em mim. As pessoas pedem pela sinceridade e ficar irritadas quando a recebem. Trato meus amigos de um jeito especial meu, mas nunca reparam nisso e acabo sempre sozinho. E quando sou eu quem precisa de algo, ninguém repara, e é uma beleza. Jesus é do contra. Falando em Jesus, ele deve me odiar, eu falo nele direto, a culpa é sempre dele, e se ele tiver um filho chamado Junior, esse garoto é o mais odiado por mim. A stairway to Heaven fica no meu quarto, já que minha cama fica no teto, presa por correntes. Ela é irada e não existe cama mais foda do que a minha. E sim, é uma merda quando estamos com dor de barriga. Estive com uma infecção dias atrás e te digo amigo, é (literalmente) uma merda. Eu pulei dessa porra e saí correndo feito um condenado pro banheiro. Banheiro, outro lugar que me identifico. Aqui tem dois banheiros, o meu e do meu irmão e o dos meus pais. O meu banheiro é como se fosse um banheiro. Não é legal? Me amarro em jogar PSP lá, ninguém me enche o saco achando que eu to cagando ou que estou na bronha.