quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Os três macacos e um sem tato.

Não sinto, não vejo, não falo, não ouço.
Eu ignoro as pessoas ao meu redor e assim me sinto muito melhor. As pessoas as vezes tem tendência de achar que uma pessoa é boa demais ou que uma pessoa é muito pior do que ela é na verdade. As pessoas são pessoas e elas não são nem boas demais nem de menos. As pessoas são pessoas com suas distintas características e a gente aceita ou não elas. Quando aceitamos, nós decidimos nos aproximar dessas pessoas e torná-las especiais pra nós.
Todas as minhas aproximações não foram feitas por mim. Não gosto de me aproximar das pessoas por que me conheço bem demais pra saber que não faço bem a ninguém. Todas as pessoas que se aproximaram de mim e me tem como amigo são por que vieram a mim com suas espectativas e decidiram aceitar meus defeitos e qualidades.
Acho que é uma grande responsabilidade essa aceitação. Quando você quer uma pessoa por perto você sabe que está entregando seus sentimentos e o direito dessa pessoa de mexer contigo. Seja pra te fazer sorrir, te fazer chorar, te irritar, te machucar somehow ou simplesmente tirar um sorriso de seu rosto.
Pessoalmente, tento fazer as pessoas sorrirem. Posso não conseguir fazer alguém sorrir, mas também tento não fazer ninguém chorar. Mas as vezes é complicado, ainda mais por que sou uma pessoa que tenta não mentir pra ninguém, e minha tendência a verdade só aumenta com a proximidade de qualquer tipo de relação.
Meu problema de proximidade com as pessoas é saber que quando alguém se torna importante pra mim e reparo na reciprocidade, eu fico com a certeza fictícia de que a pessoa não vai deixar o lugar que ela tomou, então eu me torno mais solto e irritadiço com a pessoa, sendo mais a pessoa que sou e eu sei lá. Mas como eu acabo brigando muito e blablabla, as pessoas se afastam.

Não tento ir atrás das pessoas por saber que eu vou acabar brigando com elas, as pessoas fazem amizade comigo por gostarem das minhas qualidades e aceitarem meus defeitos. Quando eu aceito elas como alguém que posso depositar algo, elas saem.
Vou voltar pra base do não sinto, não vejo, não falo e não ouço.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Escrevo sobre sentimentos não por achá-los bonitos, mas por que ninguém mais dá a mínima pra eles.

Já dizia o mestre Russo: "Quem inventou o amor? Explica por favor..."

"Antes das Seis" é uma música bem pura que fala sobre o acordar do casal -ou o antes do despertar- mas não muda o fato de que é uma música curtinha que só tem a frase escrita alí em cima durante (praticamente) a música inteira.
Não precisa de textos longos pra falar sobre o amor, não é preciso de uma longa descrição por que o amor não é assim. O amor não tem descrição e é impossível ser definido. Ele acontece de maneira que nos surpreende e tira nossa reação. Nossos objetivos mudam e ficamos um pouco desnorteados. Desculpe se estou errando nas palavras se quando você ama você não fica assim, estou me usando como exemplo, não devo ser um bom exemplo já que amei muito pouco em minha vida. Amei pouco, porém amei muito. Isso é algo que jamais me arrependerei.
Amar não é algo que desperta de uma hora para a outra, vai nos dominando e nos controlando à medida que o tempo passa. Muitas pessoas confundem o amor com a paixão. O doce fogo descontrolado que nos faz desejar muito forte a pessoa, conhecendo ou não. A paixão quando acorda nos faz de verdade só pensar na pessoa desejada. É uma vontade incontrolável de querer e ir atrás e etc.
Comigo, ao menos, o que sempre acontece (quando estou entrando em algum tipo de relacionamento) é primeio me apaixonar muito sinistro pela pessoa. Vou conhecendo melhor, ficando e tal, depois de um tempo a gente descobre se quer mais ou não. Esse "querer mais" é o nascimento do amor.
O amor não é um fogo.
O amor não é uma força propulsora de loucuras.
O amor não é um verbo, é um substantivo.
Amar é, além de um verbo (nesse contexto), uma palavra forte. Eu tenho uma super apreciação pela força que as palavras tem e (se você é alguém que lê/leu meu blog, leu o que eu escrevi sobre isso) cada uma tem sua função. A função da expressão que contém o verbo "amar"conjugado no tempo certo, com o pronome pessoal reto na frente e o pronome pessoal oblíquo no meio.
"Eu te amo" é a expressão mais forte do universo, seguido de "estou com fome", "comprei um playstation" e "passei de ano, porra". Algumas pessoas não enxergam sua beleza, normalmente essas tendem a soltá-las sem querer demonstrar seu sentido verdadeiro. Ué, vamos banalizar logo tudo, gente. Pra que amar?
É, nem amar é bom hoje em dia. As pessoas tem medo. Eu tenho medo.
Amar é a melhor coisa que existe, sinto saudades do amor. Tenho medo, sim, tenho medo. Quem não tem medo? Já escrevi aqui também que o medo não é gerado pelo que conhecemos, o medo provém do desconhecido. O arriscar nos dá medo. Pra que tentar? Pra que seguir uma opção que pode nos machucar?
Não há sentido em viver se a gente não arrisca, não tenta, não vai pra frente.
Nossa vida é composta de tentativas, erros e sucessos. Amar é o grande erro do nosso sucesso.
Para todo passo que damos para frente, colocamos um atrás para servir de apoio para a porrada que está bem a nossa frente. Será que devemos realmente colocar esse pé aí? Será que devemos ter que nos importar tão seriamente com isso tudo?
A gente se machuca de verdade, a gente sofre, mas dizer que não valeu a pena é ser um puta mentiroso.
Vá amar e salvar vidas, vá amar e ser feliz, vá amar e jogue algumas coisas pro alto.
Amar é bom, amar é saudável, amar é gostoso, amar faz bem. Se você já amou, sabe como é.

"Enquanto a vida vai e vem
Você procura achar alguém
Que um dia possa lhe dizer
-Quero ficar só com você..."

Penúltima estrofe da música descrita lá em cima.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Seu sorriso acaba com a miséria.

Num clima festeiro se encontra a melancolia da minha vida.

Por um momento, por um breve momento, quero que o amor (romântico) se vá dessa Terra. Gostaria de ver o mundo girar sem ninguém se preocupando com o coração da outra pessoa. Imaginem um mundo na pureza do amor mais lindo que há.
Não que eu queira separar o amor romântico do amor familiar, de amigo ou whatever, mas a gente é capaz de amar um amigo por ser amigo e uma outra pessoa por ser aquela pessoa especial que queremos viver até morrer. Então.
Imaginem um mundo sem que existisse a vontade de passar a vida com uma só pessoa. A vida sem a vontade de ter relações ou sei lá. Um mundo onde a amizade pura prevalecesse. Sei lá, tava pensando nisso agora e não tenho nenhuma opinião formada sobre isso. Só me deu vontade de escrever sobre isso por que eu estou sem ter o que fazer e não quero trabalhar.
Eu sou todo retardado e adoro criar "mundos" e fazer comparações entre minhas criações utópicas e o mundo atual. Quem não há de convir que minhas criações não podem até trazer dúvidas interessantes? Estava pensando em dar algumas voltas pelo mundo para ver o que era possível ser feito para ajudar esse lugar tão pequenamente grande. Não gosto dos modelos que regem ele. Não gosto dos que já regeram.
Não gosto das pessoas que regem.
Não gosto nem do meu vizinho de cima.
Há coisas que não podemos fazer sem poder. Mas poder é algo que pode te controlar se você não for forte o suficiente pra tomar conta dele.
Poder é algo que te leva a ter a obrigação de tomar conta das pessoas. Porém as pessoas são fracas. Tanto as pessoas que governam quanto as pessoas que são governadas. Uma não sabe lidar com o poder e as outras não ajudam na construção de um decente. Aí fica foda.
Acredito em modelos que possam ajudar o mundo nessa questão. Acredito num capitalismo social. Acredito que a vida pode ser levada de maneira mais justa e mais vivível. Vamos recompensar aqueles que trabalhar até a morte. Vamos dar uma base igual a todos para que aí sim possamos falar que "aquele alí é um merda por que vagabundeou a vida inteira".
Se todos tivessem os mesmos direitos, nascessem iguais de verdade, eu olharia pro lado menosprezaria um vagabundo. Mas tem horas que eu olho pro lado e vejo uma pessoa que não teve a sorte que eu tive. Eaí eu fico pensando comigo se a vida foi feita pra ser vivida assim.
A vida não é justa. Nem um pouco, isso não é segredo ou nada. Mas a injustiça dá graça. Isso não é algo que dê para ser negado também. A injustiça embeleza um pouco esse mar de merda em que vivemos.
E agora olha o que eu estou falando. Comecei o post discutindo amor e agora estou falando de direitos sociais.
É, acho que amor pode salvar o mundo e deixar as pessoas mais iguais. Vamos amar mais, gente.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cagar um J é mais fácil do que um I

Eu acabei de comentar num blog de uma amiga, não me julguem.

Eu não gosto do comunismo. Eu sou capitalista. Eu não gosto do capitalismo do modo que ele é aplicado.
Minha amiga me disse "você é centro-direita".
Eu não sei o que sou em um cenário político. Eu só sei que eu sou a favor dos direitos iguais desde que as pessoas estejam todas nisso. Se alguém foge a regra ela vira excessão. Eu não sou muito caridoso com algumas exceções.
Não estou comparando judeus com ratos ou nazistas/fascistas com moradores de bairro nobre de classe média.
Apenas não queria que esse post fizesse tanto sentido pra mim e nenhum para vocês.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Chronicles of life and death and everything between

No fim eu morro. No fim você morre. No fim geral vai pro lugar onde espera ir ou não.
Eu acredito num breu eterno onde minha cabeça não funciona. Ou seja, tudo acaba e é literalmente o fim. Tem gente que não acha que é assim, opinião existe pra isso, religião existe pra isso.
O ponto é que a gente morre.

Eu acho.

Pelo menos é o que eu vejo por aí.

Às vezes eu fico pensando... Será que eu sou imortal? Já que não morri até agora e tipo, as pessoas ao meu redor são meio que projeções da minha mente e que eu actually sou o centro?
Tipo, já cogitei isso e tal, mas não acredito mesmo nessa coisa. Acho que minha mente sou eu e que as outras mentes são os outros. Não acredito em alma, não acredito em forças, mas acredito que pensamentos positivos levam ao sucesso, já que você está se levando a acreditar que fará um bom trabalho e isso te incentiva a continuar.
Levo tudo no psicológico, não sou uma pessoa sentimental, se é para colocar de maneira radical.
Cogito, ergu sum. Isso é o que levo pra vida. Não gosto de um Carpe Diem mas entendo quem curte. Não acho que a vida deva ser vivida como o último dia, mas acho que deve ser aproveitada como tal.
A vida é breve, a gente não percebe que ela passa e só depois reparamos que não andamos mais com as mesmas pessoas, não ouvimos mais as mesmas músicas, não frequentamos mais os mesmos lugares, estamos trabalhando ou deixando de trabalhar ou, principalmente, tendo que se preocupar com isso ou com muitas outras coisas.
A vida vai passando e nos marcando. A vida vai passando e nos deixando. A vida vai passando e aí a gente morre e a vida dos outros continuam.

Morte, sua grande filha da puta. Morte sua grande salvadora de vidas.
Obrigado por existir. Obrigado por me por medo. Obrigado por me encher de tristezas por perder gente querida, por sentir terror ao andar na rua. Obrigado.
Sei que a culpa não é sua, é seu trabalho, sei que não se diverte com isso, já me disseram. Reza a lenda que você, de vez em quando, descansa e vai pros bares do Leblon para esquecer a carnificina que você proporciona. Eletista você, hein Morte?
Mas a culpa não é sua, eu sei disso. A culpa é da Vida.
Se não fosse essa grande escrota, você não passaria por nada disso, Morte. A Vida é a culpada, a Vida é a grande escrota da história. A Vida fez a vida. E aí os vivos tendem a querer se matar. Dificultando sua vida, Morte.
Morte, você é simpática. Você é acolhedora, você é uma das melhores coisas que acontecem na vida. Você encerra a maldição que a Vida nos jogou. Você nos livra do peso, você nos livra dos sentimentos, você nos livra de tudo. Nos liberta.
Então, Morte, me diga: Por que eu tanto lhe devoto atenção e carinho, compreensão e tato se, na verdade, eu morro de medo de você?

Não sei o que pode me acontecer depois que você cruzar a minha vida. Eu estou começando a entender. Não tenho medo de você, doce Morte... Tenho medo das incertezas que a puta da Vida me proporcionou.

Obrigado, Morte. Pode me levar na hora em que melhor lhe convier.

domingo, 21 de novembro de 2010

I'm Jack's raped ass.

Depois de tudo vem o resto. Depois do início chega o fim.
O meio não existe, o meio não precisa ser contado. O que acontece no meio é um reflexo do final do início e do início do fim.
A gente só não se lembra de que o meio é a parte que a gente mais fica, mais aproveita, mais fica presente.
Se o meio não é importante, ele não deveria existir. A sequencia seria início, fim do início, início do fim e fim.
Então justifique o "fim do início" e o "início do fim".
É, que merda. Mesmo sem querer ter meio ele aparece. E apareceu com dois nomes.
A gente quer se livrar dele mas ele aparece em dobro depois.
Acho que se livrar do meio só faz ele se desdobrar em partes mais detalhadas para podermos ver que na verdade ele foi importante.

Não vamos nos livrar do meio, vamos olhar pra ele em divididas partes e ver que não há meio de justificar o meio. Ele existe e não é só a metade de um acontecimento, e sim uma parcela importante dele.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Maria das Redações, oh felicidade.

Meu nome é Matheus e eu tenho 18 anos. Não sou novo mas também não sou velho. Não sou alto, mas também não sou meio termo, por dedução: Sou baixo. Não vou puxar sua perna enquanto você estiver dormindo por que tenho mais o que fazer. Não gosto de me ocupar fazendo brincadeiras enquanto os outros dormem, a não ser que eu esteja numa viagem com amigos e a gente queira sacanear alguém.


Quando a gente percebe que a nossa vida chega num novo patamar é quando nós percebemos que tudo aquilo que a gente tem está prestes a mudar. Não esperava sentir o que estou sentindo, essa sûbita vontade de querer me esforçar para alcançar uma vaga. Achei que eu fosse deixar de lado e que isso não fosse me afetar tanto, ledo engano meu. Estou correndo atrás do que deixei passar e estou me esforçando ao máximo para conquistar o que eu quero no momento. Acho que cheguei no ponto, depois dessa historinha.

Querer no momento

Eu não quero uma coisa que eu já quis e não quero agora. Eu não quero algo que ainda não sei se quero ou não. Eu só quero aquilo que no momento estou com vontade de ter. Faz sentido, eu acho.
Eu não vou atrás de comida quando não estou com fome. Eu não vou atrás de algum jogo quando não estou afim de jogar. Eu não ligo meu computador quando não estou afim de mexer (mas isso é muito impossível de acontecer). Desejos são tão momentâneos que se não nos satisfazemos rápido eles somem. Desejos, vontades e outros sinônimos bonitos para essas palavras quando elas detêm o mesmo significado.
Eu não estou muito na vontade de soltar o dedo e escrever textos grandes ou muito completos, apenas queria citar os prazeres da vida e o modo que atingimos a felicidade de forma paulatina.
A felicidade não é facilmente alcançada e todos sabem disso, mas podemos curtir um pouco dela a cada momento que atingimos nosso objetivo atual. Apesar de ser meio Carpe-Diem o que estou falando, acho que dá pra pegar o insight.
Não quero criar um exército de lunáticos que só querem curtir a vida e não ligar pros deveres. Apenas acho que se ligar demais nas obrigações vão fazer dos humanos cada vez mais infelizes. Trabalho, trabalho, trabalho, estudo, estudo, estudo, agilidade, agilidade, agilidade.
Só não confundam objetivos do coração com objetivos profissionais. Seu sonho pode até ser um engenheiro, advogado, médico, puta, whatever. Mas você quer ter esse sonho para ser feliz e continuar se divertindo ao longo da vida ou apenas quer isso para ocupar seu tempo e fazer você sorrir cada vez menos ao longo do dia?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Crossroad

As vezes dores de cabeça me ocorrem. Normalmente elas começam sem eu esperar. Estou com dor de cabeça agora, se não estivesse não estaria escrevendo sobre dores de cabeça. Faz sentido, não?
Acredito num mundo sem dores de cabeça, onde homens seriam felizes pra forçarem seus olhares por aí e não entrarem num estado estranho de problema de foco, o que pode causar um rompimento de vazos sanguínios em algum olho e fazer com que um olho fique absurdamente vermelho enquanto o outro fica branquinho feito papel.
Não coloquem papel no olho pra verificar se a cor é a mesma, não queremos que isso aconteça, não é?

Entre linhas, entre mentes, entre pensamentos me encontro num lugar escuro e, por acaso, estou sozinho. Metáforas vão e vem em minha cabeça e não consigo perceber por que eu me encontro sempre numa estrada de quinze rotas distintas, com as quais nenhuma delas me agrada. Então pego minha foice, meu facão, o resto da minha dignidade, meu culhões, minha coragem, minha cara-de-pau, minha ignorância e minha ingenuidade e parto por uma opção que, inicialmente, não era uma opção.
Quem sabe esse caminho não possa me levar para algum mundo almejado ou para algum lugar apropriado? Gostaria de ler mentes, gostaria de ler livros, gostaria de ler quadros tanto gostaria de ler química e entender. Gostaria que você que estivesse lendo entendesse o que escrevo tanto quanto gostaria de saber o por quê de você estar lendo. Não escrevo com sentido, mas no final sempre rola um. No final de todo texto escrito no mundo vai chegar alguma pessoa, lê-lo e interpretar de uma maneira que o escritor de forma alguma pensou naquilo quando escreveu. Gostaria de saber quanta maconha há armazenada na cabeça das pessoas quando elas fazem isso.
O caminho que eu escolhi, quem sabe, pode até agrupar mil caminhos. Viu, vou conseguir fragmentos dos quinze que não escolhi e mais novecentos e oitenta e cinco outros, quem diria? Ou seriam novecentos e oitenta e quatro, já que eu criei um novo? Ou será que os mil caminhos não coincidem com aqueles previamente já vistos. Pelo menos eu sei que ele se relaciona com o caminho que eu escolhi, podendo ou não conter algo que já fora previsto ou planejado e, como eu quiz, descartado.
Quando eu opto por não entrar em um dos caminhos já vistos, estou negando um futuro pressuposto. Quando as coisas são palpáveis, elas são agradáveis, simples e cansáveis.
Aprendi com meu mestre que não sabe que é meu mestre, já que ele não sabe que sou aprendiz dele e coisa e tal, que a beleza das coisas está na criação de sua imagem e na beleza eterna de seu conteúdo. Ambos devem coexistir gerando uma perfeita harmonia escrota e bem homosexual. Diga-se de passagem, quem fez o homem pensar? Por que pensamos? Para onde vamos? Por que vamos? Você escolheu ser você? Eu escolhi ser eu? Eu sou eu por que eu gosto de ser eu? Eu sou você? Não, amém. Acredite, nem você gostaria de ser eu (provavelmente você não quer mesmo ser eu e riu e me sacaneou agora). Você é você, eu sou eu, eles são eles. Eu não gosto de alguns eles e mesmo assim aceito o que eles são. Não gosto de muitas formas de pensar, rejeito muitas formas de agir, mas as pessoas agem, as pessoas pensam e não cabe a mim controlá-las. Cabe a mim simplesmente falar o que eu penso e as vezes completar meu pensamento com um palavrão contendo a expressão final da minha opinião.

Quando você escolher seu caminho, não faça como eu que pega o facão e o que resta da dignidade. Pegue logo um trator para alargá-lo e leve sua dignidade inteira.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vento, Água e Terra não precisam de nenhum fogo pra ficarem fortes. O Coração é o que mais ajuda. Foi mal ae Capitão Planeta.

Não é que eu não esteja rodeado de gente querida, eu sei que estou. Mas é que eu ainda sinto que falta algo. Sabe quando você está comendo AQUELE PRATO e aí sente falta de algum tempero? Acho que é por aí... Você ama de paixão aquele filme, porém você está assistindo uma versão que passa na televisão e TEM UMA CENA CORTADA! Cara, que absurdo!
É tipo isso. Acho que tem uma cutscene que não vejo na minha vida. Não é que eu não queira ir na loja pra comprar o blu-ray ou DVD com a versão extendida e sem cortes, com comentários do diretor e erros de gravação, mas eu quero poder olhar a minha vida de cima a baixo e vê-la completa de novo. Eu quero poder pular de pára-quedas e escolher a hora de puxar a corda. Quero pular de um penhasco e cair pro céu.
Vocês já pegaram um espelho e colocaram abaixo de vocês e olharam pra ele pra ver o teto/céu refletido? Acho que são poucos os que já viveram essa experiência. Parece que você vai cair no céu. Imagina que delícia. Dá medo e até um pouco de vertigem, mas como dizia nosso velho amigo Bryan Adams:

Feels just like flying
We're such a long way up from the ground
Just you and me flying
So high and I'm never gonna come down

Gostaria de um pouco de certeza sobre as coisas. Gostaria de não temer tanto minhas escolhas e, principalmente, gostaria que meu playstation 3 rodasse jogos de ps1 e ps2.
Tem dias que tiro pra pensar, refletir um pouco e comer algum biscoito. Quando tiro dias pra pensar eu normalmente fujo. Vou pra algum dos meus refúgios. Não ficam longes da minha casa, mas dão trabalho se você estiver atrás de mim. Até hoje, só uma amiga minha conseguiu me achar quando eu saí por aí (Gosto muito dela, diga-se de passagem).
Pensar nos faz crescer, refletir nos faz analizar tudo aquilo que nos roda e nos ajuda a escolher o caminho a ser tomado. Pode até ser doloroso fazer certas escolhas, mas se você viver se arrependendo do que você faz, vai viver uma vida tão merda que no fim a melhor escolha que você poderá fazer é se matar. Se quiser eu posso até te ajudar nisso.
Não me considero uma pessoa normal. Até por que não acho que existe tal coisa como "normalidade". Ninguém é igual, como pode haver uma base de pessoa? Como pode haver algum tipo de "modelo" pra vida? Gostaria de deixar aqui meu recado pras pessoas que não respeitam as outras: Você é um merda muito cagado com recheio de mijo de mulher menstruada.
Ninguém deve responder, mas eu agora fiquei curioso sobre uma coisa, você que tá lendo tem algum lugar especial pra refletir sobre sua vida?
Eu queria saber se alguém tem algum lugar especial que faça sua cabeça funcionar melhor pelo fato do ambiente aliviar a tensão dos pensamentos... Se puderem dissertar um pouco sobre isso nos comentários, ficaria feliz.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Matemática é atrativo, mas não é estudável nem agradável.

Ultimamente eu tenho estado com muita vontade de escrever aqui... É sempre assim, tenho lapsos de querer vir pra cá e me soltar um pouco da minha vida. Eu já nem tenho mais tanto assunto pra escrever e normalmente acabo repetindo as coisas, mas eu não me importo. Quem se importa na verdade são as pessoas que lêem. Pelo menos de uma coisa eu tenho certeza, Rafael e Sofia lêem. Isso me deixa feliz, saber se mais gente lê é legal também, mas acho que acaba neles mesmo. Não sou nenhum popularzinho ou algo do gênero, ter meus melhores amigos mostrando que se importam com as coisas que eu faço me agrada bastante.
Um amigo meu vai viajar pra longe. Muito longe.
O rapaz sempre era um excluído do grupo e era o mais zoado... Eu as vezes brincava, mas não exagerava como o resto, normalmente era eu quem pedia pra pararem, mas as vezes eu até entrava na brincadeira, não posso negar... Mas quando todos pararam de andar comigo, ele ainda ficou alí do meu lado. Ele se recusou a sair de perto de mim e até hoje é um achado imperdível da minha vida. Ele pode falar merda demais, pode ser um bostejador de primeira, mas ele tem um coração de ouro e pra mim é isso que conta. De nada adianta você ser inteligente se você é um merda. O que você é é a resultante do que você pensa, do que você faria e do que você faz. Se você é levado ou se você cria seu próprio caminho.
Eu não tenho muito em comum com ele em relação a várias coisas, mas em outras somos irmãos. E acho que na reciprocidade forte do sentimento da nossa amizade eu posso afirmar que ele é uma parte de mim muito preciosa.

É engraçado como a vida é cheia de voltas e acontecimentos inusitados e inesperados. Amigos que jurava nunca perder se foram. Garotas que jurava nunca esquecer, esqueci. Pessoas que achava heróis ou ídolos se demonstraram piores que vilões. E aqueles conhecidos que nunca esperávamos nada da pseudo-amizade se tornam aqueles grandes amigos, que pela primeira vez conseguimos sentir que é uma amizade de verdade...
O engraçado é que sempre fui uma pessoa de fazer amizade com os excluídos do mundo. Nunca gostei muito dos populares, dos baladeiros, dos engraçadões. Eu sempre preferi o canto escuro. Sempre gostei de fazer amizades nos lugares onde a maioria não gosta. Por isso tenho conhecidos nesse mundo alternativo, amigos nerds, amigos bem tímidos, etc.
Sempre que olhava pra essas pessoas, eu via um pouco do que eu tinha em mim quando era menor. Era muito recluso dentro de mim mesmo. E me desperta uma vontade de mostrar pra essa pessoa que ela não está sozinha. Gosto de me abrir para que a pessoa se abra. Eu não sou uma pessoa fácil de lidar nem sou fácil de me abrir, mas quando é pra ajudar alguma outra pessoa, eu faço de tudo. Quando eu tinha uns onze ou dez anos me lembro de ter escrito pela primeira vez isso num caderno:
Não me importa minha felicidade, me importa a das outras pessoas. Se eu puder tirar toda a felicidade que tem pra mim e passar pros meus amigos, eu vou ficar muito melhor.

Haviam me perguntado há pouco tempo atrás no formspring.me sobre qual a minha frase favorita. Fiquei com vergonha de escrever isso, mas foi essa. É essa minha frase favorita e continua aí até hoje. Não troco nada por uma amizade. Um amigo pra mim é mais importante que minha vida. Troco tudo por um sorriso amigo, dou minha vida pela de um amigo. E mesmo aqueles que não gostam de mim, eu gosto... Algum dia eu vou entender o motivo disso, assim espero. Ou não.
O que sei é que eu tenho prova de matemática amanhã e esse texto deve ter ficado grande pelo fato de eu não querer estudar... Meu subconsciente é tão sinistro que sabe procrastinar direitinho.




Hm, eu realmente gostaria de saber se mais alguém lê isso aqui além do Rafa e da Soft, curiosidade é um defeito meio nojento dos humanos, mas também é o que faz eles serem tão especiais com o desejo de saber.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

JYUUMAN VOLT, PIKACHU!!11!1

Como todo dia. Adoro comer. Acho que comer é uma das melhores atividades do universo e se eu pudesse escolher algo pra fazer durante a minha vida inteira seria comer enquanto jogo videogame e mexo no computador lendo livros com fone no ouvido com uma garota fazendo meus desejos sexuais sem que eu peça.
Como nós sabemos que isso é coisa que só acontece na vida quando nós pagamos, isso nunca vai acontecer pra mim.
Eu fiquei meio irritado com o World of Warcraft por quê meu personagem tava cheio de bug... É claro que a culpa é do server, mas não tenho por quê reclamar, quem não joga no original sou eu, escolhi isso, então o errado sou eu.
WoW as vezes pode ser comparado com nossa vida. Não no sentido de pegar montarias voadoras ou sair por aí pulando de cânions e perdendo de 500 a 2k de vida, mas sim no sentido que todo MMO ou até que todo RPG tem. Te dar opções, forçar você a fazer escolhas que "determinem" o seu caminho. Suas profissoes, suas conquistas, andar com seus amigos, ter momentos que precisa ficar sozinho, trabalhar com quem não gosta, apanhar de babacas que são lvls superiores, obedecer hierarquia de guilds, etc.
Enfim, agora parando pra falar dessa merda. É um jogo, eu só quero escrever qualquer coisa e eu fiquei jogando WoW o dia inteiro, que tipo de assunto eu vou ter pra escrever aqui? Eu não faço idéia do que escrever e estou ouvindo Avenged Sevenfold. Daqui a pouco assistirei Pokémon.
Acho que estou regredindo.

Enfim, fiz uma prova de inglês hoje e tinha um texto de uma pessoa que era blogueira. Essa pessoa fez um blog em 2002 e cara, em 2002 você não tinha comentário e não tinha a data direta! o:
Era tipo, se quiser comentar meu post, me manda um e-mail!
Quem vai comentar um post mandando e-mail?? Ninguém nunca comenta aqui mesmo, imagina mandar um e-mail, cara. Os blogueiros antigos deviam achar que eram odiados e que ninguém lia o que eles escreviam. Eu vou criar uma comunidade no orkut protegendo os pobres dos blogueiros oldschool.

...


Mas eu acho que eles deveriam receber mais e-mail sobre os blogs do que eu recebo no comentário, farei uma comunidade pra me progeter.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Spair sem faltar pino toca em meu ouvido.

Hoje meu olho direito começou a doer tanto que eu tive que usar um tampão nele. Fiquei parecendo um half-blind e foi divertido. Mas a dor tirava um pouco a diversão, então não foi tão divertido assim.

Sabe quando a gente tá com um caminhão nas nossas costas mas a gente continua querendo seguir o caminho? É cara, eu não quero parar pra resolver meus problemas pendentes ainda (que não são poucos), quero primeiro chegar naquele estágio que chegamos quando explodimos. Ainda não explodi, estou na depressão pré-explosão. Não estou nem um pouco bem e nem estou feliz. Estou mal, estou chateado, estou desamoroso, estou apático e estou com baixa imunidade. Não estou com AIDS, não estou com dengue, não estou com malária, não estou com doença de chagas e nem com elefantíase, amém.
Porém eu poderia ter dengue, já que no Rio é muito fácil de pegar, outro dia mesmo enquanto estava na sala da minha orientadora educacional tinha um Aedes (não sei qual dos dois). Mas não fui picado e espero que ela também não tenha sido. Se ela foi, espero que o Aedes não esteja carregando nenhuma doença.
Enfim, Strike é uma banda boa, apesar de ser outra dessas bandas que canta o que todas cantam. Eu acho que gostei pelo fato dela copiar algumas coisas de Raimundos usando o som que o CPM22 fazia. Essas duas bandas sempre foram gostosinhas de ouvir pra mim, Strike tem um som maneiro com letras nada originais, mas as rimas são tão fáceis de decorar que dá vontade de ouvir. É muito fácil de ficar na cabeça... Sem contar que tem (que nem "Me Lambe" do Raimundos) uma música sobre uma menina menor que dá mole pro maior, e aí o maluco fica falando que não dá pra se segurar por quê a novinha dá muito em cima. Não que muitas novinhas dêem em cima de mim, não é esse o ponto. O ponto é que meus amigos estão me empurrando novinhas, aí achei interessante isso. Exemplo disso é o meu coleguinha querer me empurrar a "garota mais gata da escola".

Ela é da oitava série e ele do terceiro ano.

Enfim.
Um dos meus melhores amigos, um que ficou do meu lado depois de um negócio que aconteceu, vai sair do país por um tempo e eu to triste pra caralho por causa disso. É mó bom pra ele, mas poxa... É meu amigo, cara. E significa pra caralho pra mim. Gostaria que as pessoas soubessem mais o que cada um representa pra mim, mas quanto mais próximo de alguém eu fico, mais briguento eu fico. Eaí acabo perdendo a amizade.
Anyway, vou querer agora ficar correndo pelos campos alegres e da esperança até minha taxa de mundo ideal acabar. Aí sairei da caverna e verei que o mundo não são meras imagens ou sombras, mas um vasto mundo aberto e não tão colorido assim.

As vezes a caverna pode ser mais prazerosa que o lado de fora. Pelo menos nela não pego chuva.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ajudo você por apenas dez reais.

Se os seus heróis morreram de overdose é por que você só tinha herói de merda. Não é que eu queira te julgar nem nada, eu estou é julgando eles. Se sua vida é uma merda, se você não se sente à vontade do jeito que as coisas estão, então seja decente, seja vivo e faça algo, seu merda. Se você tem braço, pé e cabeça, quer dizer que você pode fazer alguma coisa de útil.
Tem dias que acordo querendo dar 120% de mim, tem dias que acordo querendo não dar nem 1%. Normalmente quando quero fazer algo, meus pensamentos ficam a mil, mas não sou a melhor pessoa pra ajudar o mundo, já que sou extremamente radical, meus métodos são um tanto quanto extremistas e isso poderia gerar pandemia. Porém eu não consigo ver uma pessoa que precise de ajuda e negar ajudá-la (a não ser que o ato me provoque certo receio). Vejo alunos pedindo aulas de física e não nego e nunca neguei de ajudá-los nisso, vejo meus professores favoritos lutando por um direito de dar sessões de filmes na escola e depois fazer um debate sobre isso e eu tentando incentivá-los e procurando um modo de levar os alunos para participarem.
Porém é pouco.
Eu não me sinto satisfeito fazendo apenas isso... Depois que dou aula, os alunos precisam de mais e mais, mesmo que na hora consigam aprender... Meus professores estão quase perdendo essa sessão de filmes por falta de alunos, e eu não quero que isso aconteça. Eu quero que todas as pessoas tenham um sorriso no rosto e fiquem felizes. Não gosto de ver gente triste, não gosto de ver gente com peso nas costas. Gosto de ver felicidade se expandindo no mundo. Gosto de um mundo onde não haja falsidade, discriminalidade, pobreza, fome, miséria, valas de merda, condomínios de segurança e favelas. Quero um mundo único, partidário, amigo, solidário e feliz.
Se o mínimo de ajuda que cada pudesse fazer fosse feito, acho que não teria tanto nojo desse planeta quanto eu tenho. Se eu já me sinto mal ajudando as pessoas e não vendo tanto reflexo, quer dizer que eu tenho que ir mais atrás e saber o por quê de não estar funcionando e querer consertar isso o mais rápido possível para que eu possa fazer a diferença.
Não quero ser só um merda que passou pela vida das pessoas. Não quero ser apenas uma sombra que esteve na vida de alguém. As pessoas não precisam se lembrar de mim, mas eu quero ter a certeza de que eu fui excencial na vida de alguém, mesmo que essa pessoa não dê a importância que eu dou para os fatos. Alguém tirar um 10,0 em física após ter estado em uma aula minha me dá prazer demais, mas a pessoa nem precisa colocar méritos em alguém. Eu sei aonde eu apareci.
Reconhecimento é um agrado, é algo que nos motiva, sim, claro. Mas ajudar as pessoas com o propósito de ganhar algo em troca não é ajudar, é vender. Vender ajuda, se não existe essa expressão, então estou criando-a. Não venda ajuda, ceda ajuda. Seja um pouco mais humano e menos bicho. Bicho luta pra sobreviver, vamos devolver a humanidade dos homens que viraram bichos. E assim poderemos olhar pra trás e fechar os olhos com um sorriso no rosto. Essa paz interna é algo que nenhum reconhecimento de outros pode sobrepor.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Yellowcard está tocando e isso não tem nada a ver com o texto

Get to the point: my friends come first, that's a part of life.

Esse é o ponto. Meus amigos sempre vêem antes, apesar deles não saberem disso. Não estou aqui pra ficar fazendo slogan de como amigo sou ou ficar falando pra eles o quanto são importantes pra mim. Tenho poucos amigos, mas tenho pessoas que são queridas, que, de acordo com minha nomenclatura escrota, denomino-os conhecidos agradáveis.
Amigo não é só um nome pra aquela pessoa que está com você todas as manhãs e te faz sorrir com algumas coisas cotidianais, vai além disso, amizade transcende muita coisa. E é por isso que eu tenho no máximo 6 amigos. Desculpa se você se sente chateado com essa revelação. E se você está se achando um desses 6, saiba que pelo menos um deles não é nem da minha cidade, então a conta de probabilidade de você estar dentro é menor ainda. MEU DEUS!
Ah, pensar é como pensar. Mas acho que vai um pouco mais além dessa palavra. Como já havia dito, acho que as palavras tem ~poderes mágicos~ super especiais que fazem elas ganharem força pra destronar o mais poderoso presidente capitalista retardado. Já os burros não, com eles uma simples retórica já funciona.
Estava conversando com uma conhecida super agradável e comecei a falar de coisas que já escrevi aqui e que me angustiam de falar sobre, mas falei, e falei e é isso ae. Não gosto muito de falar sobre mim, mas tem vezes que é forte a vontade, e o mundo inteiro sabe que quando guardamos muita coisa pra nós mesmos, acabamos muito mal e querendo explodir... Apesar de que ainda guardo muita coisa pra mim, tipo o verdadeiro motivo das minhas costas estarem em carne viva.
Enfim, amigos são aqueles que estão alí, aqui, lá. Eu não preciso falar com eles todo dia, não preciso vê-los todo dia, não preciso nem pensar neles todo dia, mas eu sei que eu tenho eles. Eu não preciso ligar ou falar com nenhum deles pra lembrarem de mim, eu sei que pode passar um mês, dois anos ou três décadas que eu sei que eles ainda estarão lá. Não posso exceder pra 4 séculos que aí já estarei morto, fu. Como agora tudo está caindo aos pedaços, de acordo com a música do Zebrahead que acabou de começar aqui e eu estou cantando enquanto escrevo, e to tendo que apertar as vezes o backspace já que to errando pra cacete e
EVERYTHING IT'S FALLIIING APART, YOU CAN'T CONTROL ME, YOU CAN'T CONTROL MEEEEE!!!

Enfim, eu acho que o que eu queria escrever aqui é que amigos estão por aí e a gente não pode ficar chateadinhos por quê alguns magoram a gente ou acontece besteiras na vida. Não há motivos pra você se chatear com bobeiras. Se irrite com seu amigo e depois de um minuto sorria e o abrace. Um amigo é uma peça muito importante, imagina vários. Não seja como eu que não consigo mais confiar nas pessoas e me abrir o suficiente pra ter várias amizades de novo ou que não consegue mais amar ou dizer um "eu te amo" pras pessoas, bora. Te desejo coisas boas e quero um computador bom de novo.

Alguém me dá um jogo de PS3 por favor?

domingo, 27 de junho de 2010

Você usa o chuveirinho ou o bidet?

Não gostei desses designs do blogger, mas como eu não sei mexer em merda nenhuma por aqui, eu taquei esse aí, se começar a me incomodar muito, eu vou tirar, odeio essas frescurinhas, tenho medo de que não de pra ler...

Escrevo aqui depois de escrever esse texto aqui de baixo, eu fiz uma metáfora que muitos podem considerar nojenta, então se você tem algum problema com o fato de eu estar relacionando a vida com as fezes, por favor, não leia.

Sabe quando o dia está uma merda e ele depois de um tempo fica pior ainda? Eu estou em um desses. Meu dia ontem foi legal, mas não era o esperado, mas foi legal. Eaí na minha volta do caminho de ontem eu me deparo sem querer com o início do dia de hoje. Normalmente são assim, continuaçoes dos dias estranhos. Eaí a maré de merda veio, apesar de que se camuflou em um loira baixinha de corpo bem atraente.Quando a maré de merda vem, ela vem estilo diarréia. Por isso o nome "maré de merda". Se fosse uma cagadinha rápida, ninguém notaria. Cagadas rápidas nós fazemos no dia-a-dia por besteiras que cometemos, normal. Porém a grande diarréia é quando as cagadas se acumulam. A gente vai cagando e cagando, e quando repara, o rastro de merda ficou tão grande que pra recolher a merda deixada vai ser um trabalho difícil.
Não digo que é mais agradável ficar desfazendo as merdas sempre que faz, não é. Mas é mais (higiênico, q) aliviante. Ninguém quer ter um posso de cocô gigante atrás e não fazer nada a respeito. Essa merda um dia vai cair sobre você e te deixar todo cagado. Acredite, não é legal ficar todo cagado. Essa merda pode assumir várias formas diferentes, como alguma perda de amigos, a perda de algo importante (não mais do que amigos, o que é impossível), a perda da perda da perda e você pegou o ponto. Limpa a merda, gente. Use o chuveirinho ou o bidet. Não quero bancar o moral e nem quero ser o chato que faz metáforas nojentas, a única coisa que quero é saber que as pessoas próximas a mim (já que você lê isso, você é próximo à mim) não passem por certas coisas que já passei e que ainda passo. Quero que essas pessoas sejam felizes e que nunca chorem ou fiquem tristes. Não quero que essas pessoas percam amigos, por que eu sei exatamente o que é perder amigos. Muita merda já foi acumulada nas minhas costas e até hoje eu tiro pedacinhos de cocô putreficado do meu cu.


Força, Portugal!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Pizza Dupla da Parmê

Sabe quando bate aquele dia que você não sabe o que fazer mas quer fazer algo? Então, esse dia é hoje.
Eu quero fazer algo, mas não tenho nada pra fazer. E pra melhorar a minha vida, eu ainda tenho 4 provas amanhã. Minha vida é um doce. E juntos podemos fazer um brigadeiro. HAHA -n.
Enfim, estava falando daqueles dias que queremos muito fazer algo. Ficamos naquela espectativa fodida de querer fazer alguma coisa e é aí que está o problema... Quanto mais aumentamos nossas espectativas pra algo, mais nos colocamos numa situação de que a coisa que vai acontecer é superba. E à medida que algo assim vai acontecendo, destrói a nossa vontade de querer fazer algo se realizar e espera que surja algo pra salvar você da monotonia crescente do seu dia, já que sua esperança de fazer algo só cresce e cresce.
Depois de um bom tempo, quando você se toca que não vai mais fazer porra nenhuma no seu dia, você se submete a um programa merda com pessoas de última hora, e fica se martirizando por não estar em algum lugar legal com pessoas supostamente legais. Se você não tivesse criado tamanha espectativa do seu dia, essa saída com essas pessoas não usuais teria se tornado bem legal e você teria um dia garantido. Mas pra que ficar assim se você pode reclamar?

Pronto, cheguei no ponto.

O ser humano adora reclamar. Acho que ele prefere reclamar à beijar na boca ou transar. Se tem a opção de reclamar por algo ele reclama. Quer por que quer que as coisas aconteçam da sua maneira, não se tocando que as outras pessoas também querem que aconteça à maneira delas. E aí as vontades vão aumentando e as coisas vão acontecendo de maneira que só alguma pessoas querem e no fim das contas existem aquelas que são conhecidas como: As Insatisfeitas.
~As Insatisfeitas~ é um grupo de pessoas que não consegue se enquadrar na sociedade moderna pós terceira revolução industrial. Porém elas já vêem de muito antes, desde a época dos africanos perambulando pela europa para expandir a humanidade existe o grupo das pessoas pré insatisfeitas. Os pré-insatisfeitos já se dividiam e criaram outroa grupos e migraram pra outros lugares, já que não estavam de acordo com porra nenhuma. Assim as civilizações foram criadas e o mundo surgiu. Tudo à base da insatisfação.
Se você está insatisfeito com esse texto, você pertence a esse grupo. Se você está gostando ou está de acordo, você também pertence, já que você está insatisfeito com alguma outra coisa. O ser vertebrado pensante é um ser insatisfeito, e é isso que faz dele diferente, autêntico, racional, chato e irritante.
Você não gosta do diferente demais, você não gosta do igual demais, você só gosta daquele que está te deixando interessado.
Então vamos começar a deixar as emoções levarem a gente e parar de pensar um pouco, se não você vai ser chato pra caralho até o próximo dia nascer. E olha que sempre há de ter um próximo nascer do dia.

Parabéns pra minha mãe, hoje é aniversário dela. Estou extremamente feliz com o fato de saber que hoje é dia de pague uma e leve duas na parmê e vamos comemorar este dia comprando pizzas. Estou satisfeito com o fato de amar pizza e que tenham comprado meus sabores favoritos. Mas estou insatisfeito em saber que amanhã tenho quatro provas e não estudei pra nenhuma, que domingo tenho prova de vestibular e que minha vida não está tendo o rumo que programei pra ela ter.
E é por isso que devo me tornar uma pessoa mais emocional que racional, por quê se não acabarei por me ver sendo espancado pela vida por conta da criação de uma lifetime pré-criada e totalmente não seguida.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Let it Flow

But every story that i have told, it's part of me.

Eu gosto pra caralho de YellowCard e é uma das poucas bandas que sou apaixonado que é pop, apesar de que mesmo conhecida, ninguém conhece direito.
Suas músicas conseguem passar um sentimento muito forte. Provavelmente por quê a banda tem um violinista. O som dos violinos sempre conseguem transmitir exatamente aquilo que os violinistas querem passar. Eu os invejo.
Normalmente, violinistas são simpáticos, refinados e bem educados. Não importa sua classe social, não importa aonde ele aprendeu a tocar (seja na comunidade da favela ou seja na escola da OSB), ele sempre vai ser o responsável por sensibilizar os seus ouvintes.
Gostaria de convidar o ninguém que está lendo à ouvir qualquer música que tenha um violino no meio, só pra pelo menos saber do que eu estou falando. Mesmo que já tenha ouvido e saiba do que eu estou falando, vá ouvir... Eu estou escrevendo isso ouvindo, a interpretação fica mais fácil.
Quando se passa a noite acordado ou meio acordado, não se sabe exatamente o que fazer. No meu caso, eu normalmente faço as coisas nessa ordem:
  1. Ouço música
  2. Ando pela casa ouvindo música
  3. Mando sms pra alguém enquanto ouço música
  4. Saio de casa e vou andar pela minha rua ouvindo música
Música é algo tão controlador... Não sei o que seria da minha vida se não fosse a música. E ela me entende de tal forma... E é tão recíproco, eu a entendo. Você a entende?
Músicas não foram feitas apenas pra ser aquele som tosco que fica batendo na caixa de som e repercutindo em seu ouvido. Foi feito para ser interpretado e levado à sério. Ninguém escreve uma letra apenas pra ser a parte cantada de um som. Ele quer que aquela melodia seja compreendida, que interpretem a melodia do jeito que ele pensou quando criou. Tudo é um caminho que leva a pessoa à pensar do modo que o criador pensou.
Mas somos humanos, não vamos fazer isso. Interpretamos diferente, pensamos diferente.

Amém.


Eu ainda não estou recuperado do que me aconteceu nesse domingo, e não vou ficar bem por uns dias. Passei por um longo tempo sem ouvir música, mas ela agora está tocando e está me ajudando. Ouça algo...

Tenha violino ou não.


De preferência sim, mas aí já é a minha opinião.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Você não sabe do que eu estou falando.

O vazio no peito nunca será preenchido, uma vez arrancado de forma terrivelmente nociva.
A pior parte é que eu sabia. Eu sabia que acabaria, que um dia chegaria ao fim... Eu só não quis acreditar, eu achei que era só mais uma etapa e que viria mais, mesmo com todos os avisos... Eu realmente não levei fé.
Fé...
Foi o que eu aprendi com você, foi a ter fé. Acreditar nas coisas, acreditar um pouco nas pessoas, elas às vezes tem razão... Você foi a melhor lição de vida que já tive, e acho que nada nem ninguém conseguirá me ensinar tanta coisa.
A vida às vezes nos presenteia com as mais misteriosas das formas. Essa foi, sem sombra de dúvida, a mais enigmática de presente. Mas com o tempo aprendi a lidar com eles e consegui mudar meu jeito de ser. Tudo o que aprendi durante esses seis anos juntos foi mais do que o suficiente pra me fazer ser uma pessoa nova... Mas não consigo ainda acreditar que se foi. Se foi pra sempre. E não vai voltar, nunca mais vai voltar. Nunca terei mas que ficar esperando pela semana seguinte que vai me dar aqueles minutos de satisfação. Ou quando abre aquele período de um ano até eu poder voltar a ser feliz.
Se foi, e não vai voltar. Eu ainda não consigo acreditar.
Se esses momentos pudessesm passar mais rápido, a minha dor agradeceria, mas não vai passar rápido, capaz de nem passar. E é assim que eu vou continuar até o dia em que eu finalmente conseguir pensar em tudo o que aconteceu e lembrar das partes boas, e não desse final de tudo. Algo que não tem volta...

terça-feira, 4 de maio de 2010

Wishes from Oerba.

Ai ai, esses dias corridos que não dão mole pra gente. O dia passa, o mundo gira, minha vida não para, nem por um segundo se quer. Espero que, algum dia, eu consiga ter o controle disso e tal... Enquanto isso não acontece, eu continuo jogando Final Fantasy, tirando notas medianas na escola e não estudando porra nenhuma.
Gostaria de uma explosão na minha vida que ocasionasse das coisas ficarem de pernas pro ar... Eu já tive uma mudança drástica na minha vida, mas não foi tão agradável assim, quem sabe se não acontece uma outra que faça da minha vida mais feliz?
Feliz... Felicidade. Eta coisa passageira. Ela vem, ela vai, ela fica e nos deixa. Acho que a gente faz nossa própria felicidade, acho que nós construímos tudo o que nós queremos. Se pensamos em algo, se queremos algo, acho que temos que ir atrás e conseguir e tal. O ser humano não é tão fraco assim a ponto de ser um merda que não consegue o que quer. Tudo bem que não estou falando de desejos que envolvem pessoas, já que esses daí envolvem não só o desejo de uma pessoa, envolve o de duas... Estou falando os sonhos utópicos de projeção de vida.
Mas deixarei esse post por aqui, já que esse assunto é abrangente demais. Só vou deixar uma mensagem bem clichê para aqueles que precisam dela: Corram atrás daquilo que sonham...


Contanto que ele seja possível nesse mundo, claro.





E contanto que não atrapalhem os meus.


HEH

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pensamentos no Banheiro.

Não fiquem com nojinho do título, por favor, não quero que fiquem pensando "mimimi, que título sem sentido". Tem sentido, eu to no meu laptop em cima de um vaso sanitário e a partir daqui se você continuar lendo é por que está achando graça. Quem tá querendo ler algo sério com certeza já parou de ler.
Eu tava aqui de bobeira pensando em como é fácil colocar fogo nas coisas. Outro dia me peguei brincando com aqueles acendedores antigos de fogão, na época que não tinha fogão com acendedor automático... Caralho, eu to me sentindo velho agora.
Enfim, eu botei fogo numa toalha, que botou fogo no armário e que por consequencia botou fogo na sala.
Tá, eu levei o acendedor pra sala, a culpa foi minha.
Mas podemos considerar, num mundo maravilhoso, lindo, perfeito, superpoderoso e prosopopéico que, a toalha poderia ter se desviado e me dado um tapa, fazendo com que o acendedor caísse e nada tivesse acontecido. O armário me daria um esporro e eu ficaria triste.
Bom, eu botei fogo na sala e aprendi a lição. Se não tivesse colocado, acho que nunca teria aprendido e tal... Porém foi divertido ver tanto fogo. Me senti naqueles filmes irados que os caras morrem. Aliás, eu nem fiquei com medo, eu tinha uns 5 anos... O que leva uma criança de cinco anos ficar brincando numa sala pegando fogo?
Bom, moral da história: Eu saí da casa do mlk e nunca mais voltei.

VALEU QUE EU IA FAZER ISSO NA MINHA CASA!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sorrisos.

Estava eu no twitter, feliz e autista (não no sentido literal, tenho que explicar bem isso se não o Daniel me mata quando ler). Uma menina veio me pedir ajuda pra saber como assistir streaming online (streaming é assistir ao vivo uma programação de tv estrangeira pela web). Quando eu a ajudei e disse que fiquei grato por ter ajudado e tal, acho que falei "tudo pelo seu sorriso".
Quando disse isso, eu comecei a pensar sobre sorrisos e tal, e me lembrei de várias situações que eu me peguei pensando nisso...
Lembro-me muito bem quando eu tava muito chateado, mesmo. E uma desconhecida total chegou pra mim e me disse pra sorrir. Que sorrir não iria me livrar do que aconteceu, mas iria dar uma grande diferença. Apesar dessa desconhecida depois ter se tornado uma grande amiga, o fato me marcou bastante, e eu não consigo me esquecer disso.
Outro fato que me marcou bastante foi quando uma outra grande amiga minha, que até já chegou a ser uma namorada, falou o quanto meu sorriso era contagiante e extravagante. Ela me mandou uma carta e nessa carta ela disse para eu sempre sorrir, que as pessoas em volta iriam agradecer.
Essas duas garotas me marcaram muito, apesar de pertecerem a tempos passageiros da minha vida.
Porém, há pouco tempo atrás, coisa de um ou dois meses, eu estava conversando com outra amiga, e esta me disse que eu possuia vários sorrisos. E eram só de "alguns" que ela gostava, mais especificamente de um só. Me peguei pensando nisso também. E é verdade. Eu sorrio sempre, eu sorrio por tudo.
O sorriso é minha arma. Não gosto de ver ninguém triste. Quem gosta de ver alguém triste?
Aquela pessoa me disse que é contagiante, que as pessoas gostam do meu sorriso, então quem sabe se eu sorrir, as pessoas também não sorriem e o mundo fica sorrindo? Mesmo que meu sorriso não seja um que eu demonstre meu estado no momento, se ele consegue transmitir uma felicidade pras pessoas, eu o faço. Não tenho mais amigos de anos atrás, então não há ninguém que possa comprovar essa frase que eu sempre dizia: Se há algo que eu possa fazer pra trazer a felicidade de alguém que eu goste, mesmo que sacrifique minha própria felicidade, eu vou fazer.
Esse post foi um pouco diferente do que eu to acostumado a escrever. Normalmente não falo tão diretamente sobre mim, falo de um modo geral. Mas me bateu uma vontade de não olhar pra minha parede, e sim olhar para a tela desse computador e me concentrar em escrever algo que venha da minha cabeça, o que eu realmente penso.
Obrigado Emilie e Júlia, e eu sei que nenhuma de vocês duas vão ler isso, mas mesmo assim, obrigado.

domingo, 14 de março de 2010

Acho que já estou entrando na fase de não publicar muita coisa no blog, isso aqui tem sempre altos e baixos. Tenho momentos inspirados, que fica me dando vontade de escrever e postar direto, mas também tenho aqueles dias que quero postar, começo a escrever e aí meus rascunhos ganham mais uma linha de um texto não postado.
Acho que comento em todo post sobre meus rascunhos, acho que é pra demonstrar que eu tenho vontade de sair postando e postando, mas que não consigo fazer isso sempre. What a weak, não é?
Falando nisso, ultimamente eu tenho reparado mais nas fraquezas humanas. Parado pra pensar mais nisso e pra pensar mais sobre a impulsão que leva as pessoas a fazer as coisas. Estas fazem tanto coisas que gostariam quanto não gostariam. Indução, será? Não sei, quem sabe, você sabe? Eu não sei.
Pessoas podem levar outras pessoas para caminhos que essas outras podem não querer, mas tem certo receio ou whatever de recusar, eu nem sei mais o motivo de estar escrevendo sobre isso, eu só sei que quero escrever algo relacionado a burrice e sobre a fragilidade mental dos humanos.
Claro que existem pessoas que conseguem não ser influenciadas e tal, prezo pra caralho algo assim, mas, por favor, essas pessoas que não tem cabeça e se deixam ir, como assim, parece que gosta de ser um ninguém.

Agora eu comecei a entrar no clima de escrever, mó parada random, são nesses momentos que eu paro de olhar pra tela do computador e começo a olhar pra parede e escrever as primeras palavras que me vem na cabeça, é até meio estranho ficar escrevendo desse modo, mas ok. Vou mudar o assunto total, desisti de falar sobre seres homólogos multicelulares com extrema capacidade de raciocínio e quero falar sobre as coisas mais aleatórias do mundo, tipo a minha parede ou minha nerdice.
Minha parede é verde e eu consigo digitar no meu computador sem olhar tanto pra tela quanto pro teclado, eu utilizo todos os dedos da minha mão, até os mindinhos e os dedões, escrevo numa velocidade absurda e até hoje não sei pq eu não tenho acne até meu cu explodir, não sei por que não sou gordo e, pra finalizar esse parágrafo: não sei como já namorei.
Era pra eu ser um no life ou algo assim, sei lá. Não sei como explicar, não há o que explicar. Eu só sei que estar jogando um video-game ou estar escrevendo um texto gigante sem sentido é muito mais prazeroso do que sair. Tá, nem tanto, mas algumas vezes sim. Ou não.
Ou sim.
Não sei.
Não sei de nada, meu deus...

Ok, eu
não sei mais o que escrever, mas não quero parar, se alguém ler isso aqui, vai merecer um super prêmio. Sério, tipo, aguentar tanta asneira e baboseira em forma de desabafo online é digno de heroísmo.

Eu acho que, nesse post, eu já escrevi muitas vezes que não sei de nada. Pois nada sei. Sinto-me um filósofo escrevendo essas frases, há. Falando em filosofia, eu estou apaixonado, mas já é antigo esse relacionamento, mas que quero falar sobre, ninguém vai ler até aqui mesmo, deixa eu soltar mais merda.
Eu to apaixonado e é verdade, sempre estive desde o momento que a conheci. No início ela me dava patadas e tal, mas com o tempo foi amolecendo até a hora que conseguiu se entregar e nosso caso foi andando. Sempre teve desandares e alguns buracos em nosso caminho, mas conseguimos andar em linha reta no fim.
Eu me exponho, digo para o mundo o que sinto, e eu tenho um orgulho do caralho de dizer que ultrapassa o carnal e vai para o mundo que nosso amigo Platão deu forma: Física!
Eu te amo!

sexta-feira, 12 de março de 2010

I'd rather be hangin alone than making out with Emma Stone

O título é parte de uma música muito boa e engraçada que eu estava ouvindo hoje. Não é pra fazer sentido mesmo.
Aliás, o que faz sentido? Não sei mais o que sentido quer dizer. Sentir é tão superficial, não sei explicar. Explicar....

Ultimamente eu tenho perdido tanto as palavras, e eu não gosto disso. Pra mim, as palavras tem capacidades distintas e, de certa forma, "poder". Eu já expliquei o que acho que as palavras representam, e que cada palavra tem sua utilidade, justamente por isso que acho que se elas estão saindo da minha cabeça, e indo para longe, eu me sinto inutilmente fraco e burro. Não gosto de me sentir burro, pois já e me sinto isso na metade do tempo.
Aliás, acho que minha burrisse chegou ao extremo. Acho que tenho medo de me prender as pessoas, e que quando chego num estágio de que eu estou quase acorrentado, eu quebro as correntes e tento achar um modo de ficar sozinho de novo, até parece que procuro ser uma pessoa sozinha. Desde que toda aquela construção caiu, parece que eu não tenho mais forçar pra começar a construir uma outra casa, ou até mesmo um barraco.
Tentar demonstrar afeto nem sempre é realmente demonstrar. De que adianta sorrisos vazios?

(Rascunho do dia
12/03/10)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

2012 Interno

É impressionante que eu vou escrevendo algumas coisas aqui e os rascunhos vão se acumulando e acumulando, porém eu nunca, nunca mesmo, volto a escrever neles pra postar... No máximo devo ter feito isso uma vez.
Eu me lembrei há pouco tempo que havia baixado o cd novo do Lostprophets (e que, diga-se de passagem, está muito bom) e comecei a ouvir a música "It's Not The End Of The World But I Can See It From Here". O refrão é exatamente essa frase.
Há tantos modos de ler isso. Quero dizer, há muitos modos de interpretar isso. Para cada momento da pessoa que lê, ela enxerga coisas diferentes. Por exemplo, se eu parar pra ler, eu acho que minha interpretação seria de um mundo interno sendo destruído, meu mundo. Mas se alguma ONG pró bem-estar mundial, provavelmente vai interpretar como as mudanças climáticas que já estão acontecendo, pois o mundo não está acabado já de fato, mas a sua destruição já começou.
Não que eu não me preocupe com o meio-ambiente, mas considero a destruição do mundo de cada pessoa infinitamente mais corrosivo e nocivo para a pessoa. Além de tudo, isso não é reverso, uma vez que se ganhou uma ferida no seu mundo, ela pode no máximo cicatrizar, mas sua marca sempre ficará lá. No mundo real, muitas das feridas podem ser curadas em ponto de reversão. Só não são por conta do ser "mono neurônico" que vive sobre este, mas enfim.
Cada experiência, cada ponto de vivência e cada sofrimento é o bastante para o seu mundo ganhar várias cicatrizes, mas assim ele também se desenvolve e ganha forma.
Meu mundo tem uma forma de sentimentalismo misturada com desvirtude, tem tons de verde com preto, desconfiança com insegurança e, num cantinho, um pequeno e indefeso sólido de revolução vermelho-vivo, que possui duas linhas curvas simétricas conectadas no final e no início de cada uma, se colocado em um plano de duas dimensões. Sempre está tocando uma música gostosa, com um arranjo lento e suave quando é preciso. E um arranjo rápido e estimulante em sua época de normalidade.
Nesse mundo apenas vive uma pessoa, porém habitam muitas imagens, imagens essas que seu único habitante algum dia reza materializar. E um dia elas dentro do seu mundo, nunca mais sairão. E então, quando conseguir materializar essas imagens, seu sonho de ajudar o pequeno sólido de revolução que está perdido no mundo, chorando, partido e tentando aprender a fazer aquilo que ele nasceu predestinado a fazer: amar.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O menino da pipa azul.

Hoje eu tava na escola e tava conversando com um amigo meu. Como normalmente falar em sala de aula é uma prática comum mas não muito apreciada pelos professores, eu tomei esporro e comecei a escrever. Eu adoro escrever. É muito relaxante, e gosto de escrever quando eu to naquela de pouco me importar para o que estou escrevendo. Só aperto teclas ou rabisco letras e no fim de tudo, leio o que saiu.
Enfim, esse não era meu ponto, meu ponto era falar que eu coloquei um título na minha conversa com meu amigo, que foi esse título que usei nesse post. Não teve sentido algum ter colocado esse título naquela conversa, tal como não tem sentido algum colocar isso como o título disso aqui. E então eu fiquei pensando nas coisas inúteis.
Eu adoro a inutilidade, e muitos não sabem como ser inútil é ser útil. Pois há beleza na inutilidade que a permite virar desinútil. Não sei se é pelo fato d'eu ser apaixonado pelas poesias de Manoel de Barros que estou falando desse modo ou se simplesmente gosto de escrever coisas sem sentido. Mas se tem sentido ou não, não importa, o que importa é se vale a pena ou não. Se lhe agrada ou não.
Já me disseram que algumas das coisas que eu escrevo são de uma interpretação trabalhosa, e eu me divirto com isso, tal como me divirto quando eu fico estudando alguma letra de música na aula de Literatura-Inglês. A professora fica declamando que há toda uma coisa por trás daquelas letras e tal. Ela nos passou pra estudar a música do século. Aquele que não conhece ou não gosta de Bohemian Rhapsody merece o prêmio merda do milênio.
Enfim, e lá estava ela dizendo que há toda uma história, querendo dizer que o cara estava sendo preso, mas tudo poderia ser um sonho, que ele deu um tiro no outro cara e então começou a ter alucinações, enfim, ela ficou falando várias coisas do tipo e eu simplesmente falei em voz alta que achava que na verdade um cara encheu o cu de cerveja, vodka, tequila e cachaça e começou a escrever aquela porra doidão.

...


Levei um esporro filho da puta.

...


E olha que a mulher gosta de mim.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Rascunhos lotados.

É cara, meus rascunhos tão lotados, mas por que não escrevo? fml total.
Esses dias estão sendo interessantes, esse carnaval marcou demais. E finalmente uma coisa que ansiava há bastante tempo aconteceu.
É impressionante que é quando nós não estamos procurando que as coisas surgem, né? E surgiu e estou bastante feliz com isso. Estou bobo alegre, feliz pra caramba com a vida e é isso ae. Não sei quanto a outras pessoas, mas eu fico muito mais inspirado pra escrever quando estou triste ou quando to num momento mais de reflexão, então quando eu paro de escrever é um bom sinal, ao menos pra mim. (heh)
Mas ao mesmo tempo, não é um bom sinal, pois eu amo escrever. Lembrei-me que escrevo também quando estou maluco. Não no sentido literal, é claro. É quando eu acordo num espírito com a cabeça a mil, sem saber por que. E aí vou escrevendo e quando dou por mim, fiz um "quem sou eu novo" do orkut, dois posts no blog e um post que ocupa espaço de comentários no fotolog. Sem contar o fato de que o meu twitter também já me tirou do ar por floodar muito.
Cacete, eu tenho muitas redes sociais.... E ainda tem gente querendo me tacar dentro do "facebook".
Pra que diabos eu quero um facebook? Me dizem que é melhor que orkut, que é melhor que a porra toda. Cara, eu já tenho um site que conta o que eu ouço pra eu ter controle disso, tenho um blog pra abrir minha cabeça, tenho um orkut pra não perder contato com as pessoas ao meu redor e ter um relacionamento online, tenho um fotolog pra ter o desabafo do dia, um twitter pra ficar soltando as merdas que tão na minha cabeça, então pra que eu vou querer mais uma futilidade da internet? Pra que serve um twitter??? Cara, escrevendo isso eu to me sentindo um dependentezinho de merda, como lidar?
Eu odeio o fato de ser viciado em computador, mas eu os amo. Fazer o que? Não quero ter mais um motivo pra sempre ligar isso aqui.
Algum dia, eu vou queimar o fuzil de eletrecidade do mundo, e finalmente vou conseguir me livrar. E quando isso acontecer, eu vou ser feliz.



Feliz e morto, pois o mundo inteiro vai querer me matar.