segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Do Leme ao Pontal

Andando pela cidade dá pra reparar na beleza natural que ela tem. É uma coisa meio chata saber que há tantas pessoas que não reparam e, na verdade, destroem e corroem essa aparência. Meu Rio é uma cidade linda que gosto de preservar e cuidar. Como dizia a plaquinha: "Respeite o Rio". Hoje em dia é mais comum ver outro aviso que diz "Eu Amo, Eu Cuido". Quase a mesma coisa que a outra numa interpretação simplista (na qual acho que foi a proposta empregada aí). Mas se pararmos pra pensar, não é a mesma coisa.
Cuidar e amar é uma coisa. Respeitar é outra.

Nós amamos aqueles que segregamos para nós. São coisas especiais que merecem o máximo do nosso carinho e atenção. Sim, nós cuidamos daqueles que amamos. A vontade de tomar conta e a vontade de proteger. Não deixar nada de mal chegar e querer sempre ter por perto pessoas queridas. Posso estar me aprofundando muito numa coisa fundamento, mas para mim é desse jeito que as coisas funcionam. E onde entra o respeito?
O respeito sempre vai estar lá. Respeito não se perde, ninguém tem o direito de desrespeitar outra pessoa. Você deve respeitar a todos, seja quem for. Ainda mais aqueles que lhe são caros. Faltar com respeito à alguém é o mesmo que perder sua razão. Minha indignação à falta de respeito só cresce e só tem crescido.

Ou seja, esse lema fez com que o foco das pessoas fosse amar o Rio para cuidar dele, e não respeitar.
Dá pra amar sem respeitar?
Dá pra viver sem respeito?