Se você quiser se aproximar de algo ou alguém, você o faz. Depende da sua vontade e do seu jeito. Quando aquele problema não tem saída ou solução e nos perdemos perante tamanha confusão em nossa cabeça devemos dar aquela respirada, olhar pra frente e seguir. O problema pode ter a pior solução possível, porém ele tem jeito. Ele pode deixar os piores vestígios e cicatrizes, mas tem cura.
E essa cura vem por diversos meios diferentes, deixando a mágoa gigante e a dor tornarem-se apenas uma má lembrança do que aconteceu em sua vida, que dói de lembrar mas que você sabe que passou.
Passa-se tudo, tudo é passageiro. Amizades fortes, amizades fracas, amizades rivais, amores, paixões, família, amigos não humanos, etc. O que realmente fica é aquilo que nós queremos deixar pra trás, aquilo que nos faz querer ser alguém, alguém que marcou algo ou alguém. A nossa marca. A sua marca.
Viver sem ter deixado algum tipo de rastro é viver sem sentido. Você não vive duas vezes, você não faz nada depois que morre. Quando seu tempo chegar, você vai encarar sua linha do tempo e irá refletir: O que eu fiz? Então me diga agora: O que você fez? O que você quer fazer? O que você tem em mente pra deixar sua vida digna de ser chamada de vida?
Minha vida se separa, minha vida é feita de mil opções erradas e duas certas. Minha vida é feita de amigos temporários e amigos de coração. De amigos falsos e amigos traídos. Amigos sinceros e amigos sinceros ao extremo. Não esqueço o nome de nenhuma pessoa que já cruzou pela minha vida e sei que em cada uma delas eu deixei um pedaço de mim. Posso não ser uma pessoa fácil de lembrar ou uma pessoa com características únicas no mundo, mas memorável espero ser. Quando eu não for mais nada, serei eterno nas mentes e nos corações das pessoas que zelam por mim. A única coisa capaz de acabar com a vida é a morte, pode até ferir nossos corações mas nunca destruir o amor. O amor pode mudar, mas não pode sumir.
O amor é migratório, não é opcional, é lindo e poderoso. A morte pode separar, mas não pode fazer com que as pessoas percam o sentimento. Morte nos trás a saudade, que é a prova de que a morte não destrói o amor, apenas faz com que ele torne-se sofrível. Mas amar faz parte, sofrer faz parte, morrer faz parte.
Vamos amar e receber de volta. Vamos viver e viver também pelas pessoas a nossa volta. A vida não foi feita para não arriscarmos, ela foi feita para nos mostrar que todos tem o direito de ser feliz.
Não vou elogiar esse texto porque você duvida da validade dos meus elogios...
ResponderExcluirSó vou dizer que gostei dele, bastante. Principalmente o finalzinho, "Mas amar faz parte (...)" etc.
Sem dúvida você é uma pessoa marcante Matheus. Você sabe que já deixou sua marca em mim, com sua amizade e todas suas outras características, boas, ou ruins. A faculdade pode ter nos levado para caminhos diferentes, mas isso nem passou perto de apagar a memória e a afeição que tenho por você. Não nos vemos mais com a frequência que nos víamos, nem sequer nos falamos tanto como antes, mas você permanece no mesmo lugar em que sempre esteve em minha mente. Nunca deixei de te considerar como um de meus melhores amigos, e nem acredito que um dia eu chegue a fazê-lo. Ainda confio em você, e ainda estou aqui para te dar apoio sempre que precisar, por mais que eu talvez pareça estar ausente, não só para você, como para todos os outros a quem considero meus verdadeiros amigos. E disso, eu não tenho dúvida.
ResponderExcluirLá em cima você disse que o amor é passageiro. "Passa-se tudo, tudo é passageiro. Amizades fortes, amizades fracas, amizades rivais, [b]amores[/b]". Já aqui embaixo, disse que "O amor pode mudar, mas [b]não pode sumir[/b]."
ResponderExcluirSou incapaz até de colocar em negrito, LOL.
ResponderExcluirRi da incapacidade da bruna HASUHS
ResponderExcluirJá dizia Simba em "Rei Leão II": 'somos mais do que mil, somos um', e é isso que deixo em comparação à sua ideia de "marca". O que nos faz inteiros é ter marcas dos outros em nós tal como os outros tem marcas nossas; nunca seremos completos só com nossa própria pessoa, apenas com outras, e com outras, deixamos de ser nós mesmos e passamos a ser algo mais completo, um ser acima do "eu", nos tornamos, "nós", a forma completa e perfeita de nossas egoístas personificações individuais.
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