quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Miragens formadas por ondas luminosas que são rebatidas por um pedaço de metal com vidro na frente.

Eu conheci um menino que gosta de criar. Ele gosta de saber a opinião das pessoas e gosta de saber que as pessoas gostam do que ele faz. Ele gosta de ajudar as pessoas para poder receber um sorriso de volta. Ele gosta de retorno.
Eu conheci um menino que não sabe falar. Ele tenta de diversas formas se pronunciar e dizer o que pensa mas é vedado de diversas maneiras. Sua cabeça as vezes o limita e ele não se expressa da maneira que gostaria.
Eu conheci um menino que ficou olhando para o céu enquanto estava de baixo da chuva. Seus olhos não conseguiam enxergar nada e ele sentiu como se o alcance dele fosse nulo.
Eu conheci um menino que acha que tudo o que uma pessoa é capaz de escrever, é pra si. Ele explicou que não importa a sua inspiração ou a sua motivação Se você escreve algo, não é para ninguém além de você mesmo. Você pode buscar suas inspirações em pessoas, mas continua sendo algo feito para se aliviar. Você pode até mesmo escrever uma carta, mas isso nada mais é que a sua vontade de falar com alguém. Sua.
Eu conheci um menino que gostava de saber como o mundo funcionava. Ele achou que tinha encontrado sua vocação numa matéria de escola. Ele começou a ajudar os outros e viu que as pessoas saíam satisfeitas. Ele achou que isso seria o seu fruto de viver. Esse mesmo menino depois de uns anos percebeu que, o que ele gostava, era de ver as pessoas que ele ajudou se dando bem e agradecendo à ele. Ele adorava o reconhecimento.
Eu conheci um menino que era capaz de mudar o mundo. Que era capaz de fazer mil e uma coisas diferentes. Mas ele não lutava. Não que ele não fizesse nada, mas ele simplesmente não fazia. Um dia ele acordou pra vida, mas acordou tomando o maior tombo.
Eu conheci vários meninos. Cada um com uma história diferente. Cada um com um sorriso e um olhar diferente.
Todos dentro de um.

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