quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Eu, tu, ele, nós, vós, eles e eu de novo. Eu só mais uma vez.

A cada dia que passa eu ligo menos meu computador, não sei se há algum motivo pra isso, mas eu faço. Acho que tenho, no fundo, um desejo muito fodido de me livrar dessa vidinha virtual. Computadores distanciam pessoa, e pessoas são tipo, pessoas. Não são helicópteros... Eu acho.
Mas eu amo computadores, droga, não sei como me livrar deles. Compro livros desde que aprendi que 2 + 2 = 2^2x32/64 x2 e sempre li bastante rápido, mas nada disso me fez me desgrudar disso aqui. Sempre saí bastante, e sempre bati muito a cabeça. Aliás, acho que por isso que tenho algumas cicatrizes e tenho uma cabeça estranha... Meu pé tem uma cicatriz, ela é bem legal, eu tinha dado um nome pra ela, mas esqueci, a Flávia sabe, depois pergunto. O importante é conseguir andar, isso é legal, andar é bom, tipo, quem anda não sabe qual é a sensação de andar. É... é isso aí, quem anda não sabe a sensação de andar, mesmo.
Tenho uma meta, que é tipo, uma meta, saca. É um desejo desses que a gente deseja na vida, mas é um desejo que é desejável demais, não sei se você deseja tanto quanto eu desejo, talvez não, já que esse desejo é meu, pois a meta é minha, mas é tipo, divertido ter isso na cabeça, agora que você tá puto por causa dessa enrolação eu digo que é zerar todos os Final Fantasys e todos os Zeldas. Agora você me acha um nerd, legal, eu também me acho, eu sou? Droga, não sei. Eu só sei que dou aula de física e é minha matéria favorita. Consegui ficar em recuperação só nela na escola.
Você definitivamente não conhece as bandas que eu ouço, se conhece, não conhece todas. A probabilidade de você conhecer é uma conta que eu não sei fazer, por que depois de aulas e aulas tentando aprender probabilidade, a única conclusão que cheguei é que não sei fazer nada.
Não sei fazer nada. Essa frase me lembra que sei fazer muita coisa, sei cozinhar, lavar, enxaguar, tipo, telefone pra contato é só me pedir, se precisar também arrumo cama e lavo o chão. Já concertei umas 5 máquinas fotográficas digitais, já quebrei umas 3, mas aí depois elas entraram pra contagem das 5. É.
Eu tenho medo de algumas expressões e tenho receio de dizer algumas palavras. Palavras são fortes. Pensamentos também. Pensar não é tão bom assim quanto as pessoas acham. Tipo, é bom, mas se o humano não pensasse, seria mais fácil viver. Pra que pensar? Pra que sentir? Vamos só fazer uma big huge super duper orgy e ser feliz. A vida é mais simples quando se faz as coisas. Mas também não se deve fazer nada sem pensar antes. Ó grande controvérsia.
Ouço músicas. Tipo, músicas, tipo aquelas que fazem som, sabe? É divertido de ouvir. Eu gosto bastante, me ajudam a refletir. Tipo, não refrato. Ou será que refrato? Por que as pessoas refletem, e nunca refratam? Acho que não pensaram direito quando criaram essa palavra pra ser usada no humano.
Aliás, no que pensaram quando criaram as coisas? Quando criaram as palavras, os sentimentos, a vida.
Ninguém pensa em nada.
Falando em pensar em nada, me lembrei que eu penso em tudo.

3 comentários:

  1. você é um ser muuuito racional, porém... VOCÊ TAMBÉM PIROU. HASUIHASISAHAS. pense pense pense pensa pense, mas seja feliz assim

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  2. Tenso manolo...
    Esse lançe de refletir e refratar vai me dar o que filosofar por um bom tempo /o/~

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